Therapeutic Movie V - "Clean and Sober"

1988 - A Film by Glenn Gordon Caron in which Michael Keaton plays Daryl Poynter, a hot shot real estate agent who just happens to have a cocaine and drinking problem. One morning, he wakes up to find a dead woman in his bed(someone he had been partying with the night before)from a cocaine overdose. He also just happenes to recieve a phone call from his employers telling him a huge sum of money is missing from one of his accounts. Panicing, Daryl decides to check into a drug rehab to hide from the law, where he meets tough cookie Morgan Freeman. A recovering addict himself, he now works as a drug counselor, and knows all the tricks Daryl tries to pull. Soon Daryl discovers he just might be in the right place, afterall.
Summary written by Humberto Amador (www.imdbpro.com)

DREAMS

What's going on whilst we sleep? What are we thinking, experiencing (emotionally)? DREAMS... what an interesting issue...

A experiencia de "Tratamento Residencial"



Possivelmente por ter passado pela experiencia de tratamento residencial, consigo compreender empiricamente a sua importancia. O Adicto tem muito menos chances de parar de consumir, e sobretudo não recomeçar depois de parar, se não estiver num ambiente seguro como é o de um tratamento residencial (de 12 passos, advogo eu...). Se estiver fora de um cenário que lhe providencie cuidados terapeuticos, nomeadamente; acompanhamento médico, psicologico, e por vezes até psiquiatrico (em casos em que outras patologias para além da adicção sejam identificadas) e também que seja seguro e onde não se possa consumir e/ou actuar em comportamentos compulsivos alteradores do estado de espirito, será extremamente dificil recuperar, sendo que a recaida é muito mais exequivel. De há uns anos a esta parte, enquanto Técnico, nomeadamente Psicoterapeuta (Addiction Counselor), acompanho Clinicamente os casos de quem faz tratamento residencial e quem não faz, e o sucesso do primeiro caso é 3 vezes superior.
No tratamento residencial assume-se pelo menos a existencia de 4 aspectos:
- a desintoxicação e abstinência dos consumos/comportamentos
- o acompanhamento terapeutico
- envolvimento terapeutico da Familia
- o aftercare (pos-tratamento)
Para quem não está envolvido em tratamento residencial, quer faça tratamento ambulatorio ou não, os Grupos de Auto Ajuda (que este blog divulga no canto superior direito do écran) assumem basilar importancia uma vez que são fonte de identificação, bem como lugar onde a modelagem (o recém chegado pode seguir o exemplo dos adictos com mais tempo de recuperação) ocorre. De resto estes Grupos são também frequentados por Pacientes que fazem tratamento residencial (durante e depois).

Infelizmente, mas compreensivelmente, o tratamento residencial tem um custo que muitos (a grande maioria) não podem suportar autonomamente, tendo por isso que candidatar-se a camas comparticipadas por entidades comparticipadoras ou financiadoras, o que no caso das primeiras implica uma lista de espera.

Finalmente, aqueles que puderem entrar num tratamento residencial, não hesitem 2 vezes: têm maior probablidade de entrar em recuperação.


Conhecer-me, aceitar-me e ser eu proprio...


3 questões diferentes e que se complementam. Há que hierarquiza-las exactamente como foram apresentadas. A importancia de me conhecer em primeiro lugar. Depois de me conhecer, posso escolher, ou não aceitar-me. Posso também aceitar mudar. Neste caso passo a estar diferente (e não necessariamente a ser diferente...). No final da linha, posso decidir ser eu proprio (a pessoa que eu aceito ou não , e que conheço, tendo aceite mudar-me ou não), ou não. Confusos? é por isso que acredito que estes 3 passos que se complementam mas que tem funcionamento autonomo, devem ser feitos, recorrendo a ajuda de terceiros. A Doença da Adicção torna o processo de auto Gestão um conjunto de Armadilhas para quem tenta funcionar sózinho acabando por confundir as pessoas e torná-las mais doentes... Aquilo que é real é aquilo em que acredito, mas é importante deixar alguém entyrar na minha vida para que me ajude a ver outras perspectivas acerca da mesma realidade, e assim mudar essa mesma realidade... Como de resto se pode ver na fotografia...

"Your Song"

It's a little bit funny this feeling inside
I'm not one of those who can easily hide
I don't have much money but boy if I did
I'd buy a big house where we both could live

If I was a sculptor, but then again, no
Or a man who makes potions in a travelling show
I know it's not much but it's the best I can do
My gift is my song and this one's for you

And you can tell everybody this is your song
It may be quite simple but now that it's done
I hope you don't mind
I hope you don't mind that I put down in words
How wonderful life is while you're in the world

I sat on the roof and kicked off the moss
Well a few of the verses well they've got me quite cross
But the sun's been quite kind while I wrote this song
It's for people like you that keep it turned on

So excuse me forgetting but these things I do
You see I've forgotten if they're green or they're blue
Anyway the thing is what I really mean
Yours are the sweetest eyes I've ever seen

© 1969 Dick James Music, Inc

As Emoções e/ou Sentimentos

Uma das definições da "Doença da Adicção" que mais me agrada, é: "Incapacidade para gerir autonomamente as emoções, independentemente de que tipo forem, sem trazer consequências nefastas". Traduzindo isto por "miudos"; o "Adicto" (individui que sofre da doença da Adicção) não tem capacidade para lidar com as suas emoções (sejam elas agradaveis ou desagradaveis...) sozinho, sem que esta imaturidade emocional lhe tragam a curto, médio ou menos vulgar; a longo prazo, problemas (consequências nefastas).
Esta definição, que só num exercicio de humildade não diria que foi criada , melhor dizendo, aperfeiçoada, por mim, explica que mesmo depois do Adicto se abster de investir nos comportamentos adictivos, se mantêm enfermo, e se não se associar a um grupo de auto ajuda e/ou em psicoterapia, não conseguirá obter um funcionamento enquanto ser humano que se assemelhe a felicidade.